quinta-feira, 11 de outubro de 2007

§ LINHA DO TEMPO DA IDADE CONTEMPORÂNEA

1789-1799 – Estimulada pelos ideais iluministas e com apoio popular, a burguesia volta-se contra os privilégios da nobreza e do clero e instaura a I República na Revolução Francesa. A desigualdade civil e uma profunda crise econômica dominam a França de Luís XVI. Ocorrem revoltas que resultam na proclamação da Assembléia Nacional Constituinte e na tomada da Bastilha, em 14 de julho de 1789, por cerca de mil parisienses, quase todos comerciantes, artesãos e assalariados.
Em 1792, os jacobinos assumem a liderança da revolução com o apoio dos sans-culottes (proletariado urbano) e prendem seus opositores, os girondinos. Durante o chamado Período do Terror, entre 1793 e 1794, a revolução se radicaliza sob o comando de Robespierre. Há execuções em massa e as sentenças de morte atingem também os revolucionários considerados traidores ou acusados de conspiração. Com a execução do próprio Robespierre, chega ao fim a supremacia do grupo jacobino. Os girondinos instalam no poder a alta burguesia. Diante de ameaças externas e com a finalidade de resguardar seus privilégios, a burguesia entrega o poder a Napoleão Bonaparte.
1799-1804 – Escolhido pela burguesia para solucionar a crise que se instala com a Revolução Francesa, Napoleão Bonaparte dá um golpe de Estado, o Golpe do 18 Brumário. O líder militar suprime a Constituição republicana, substituindo-a por outra de caráter autoritário. Concentra todo o poder nas mãos do primeiro-cônsul, cargo que passa a ocupar. Nesse período, conhecido como Consulado, Napoleão realiza obras de pacificação e de organização dos territórios franceses. Participa da redação do Código Civil, que confirma a vitória da revolução burguesa e influencia a legislação de todos os países europeus no século XIX. Institui os princípios de igualdade, de propriedade das terras, das heranças, a tolerância religiosa e o divórcio.
1804-1815 – Napoleão Bonaparte é coroado imperador sob o nome de Napoleão I. O Império Napoleônico promove uma política expansionista: domina a Itália, a Holanda (Países Baixos) e parte da Alemanha; estabelece uma aliança com a Rússia; e declara bloqueio continental à Inglaterra em 1807. Em 1810, o império reúne 71 milhões de habitantes, dos quais apenas 27 milhões são franceses. Forma-se uma coalizão européia contra o poderio francês e Napoleão é obrigado a abdicar. Exilado por menos de um ano na ilha de Elba, retorna à França e reconquista o poder. Inicia-se o Governo dos Cem Dias. Finalmente é derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo.
1811-1844 – Início dos movimentos de independência das colônias americanas. O processo é favorecido pela difusão das idéias liberais trazidas pela Revolução Francesa e pela independência dos Estados Unidos; pela mudança no equilíbrio de poder na Europa em conseqüência das guerras napoleônicas; e pela alteração nas relações metrópole-colônia. A maioria dos movimentos emancipacionistas é liderada por crioulos (descendentes de espanhóis nascidos na América), que exigem maior autonomia, liberdade comercial e igualdade perante os espanhóis. Contam com o apoio dos ingleses, interessados na liberação dos mercados latino-americanos. 1815 – Com a derrota de Napoleão Bonaparte, representantes das potências européias se reúnem no Congresso de Viena para redefinir o mapa político da Europa e do mundo. Sob a liderança de Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia, os territórios do Império Napoleônico são redistribuídos entre os países vencedores, restaurando dinastias e fronteiras alteradas pelas guerras napoleônicas. A Santa Aliança, organização política internacional, é criada com o propósito de deter novas campanhas revolucionárias e impedir o desequilíbrio de poder entre as potências européias.
1830-1832 – Os movimentos de caráter liberal e burguês que se iniciam na França e se espalham pela Europa ficam conhecidos como Revoluções Liberais. Na França explodem revoltas populares depois que o rei Bourbon Carlos X suspende a liberdade de imprensa e dissolve a Câmara. Vitoriosos, os burgueses levam ao trono um Orléans: Luís Felipe I. A derrubada dos Bourbon estimula o surgimento de várias outras insurreições na Europa. A Bélgica liberta-se dos Países Baixos (Holanda e Luxemburgo) e a Grécia torna-se um Estado independente. Entre 1830 e 1831, manifestações nacionalistas eclodem na Polônia, abafadas pelos russos. Em 1832 começam as agitações em várias partes da Alemanha e da Itália. 1838 – Os primeiros sindicatos (trade unions) surgem na Inglaterra, influenciados pelo aparecimento das idéias socialistas e das revoluções liberais.
1839-1860 – China e Reino Unido envolvem-se em dois conflitos, conhecidos como Guerra do Ópio. A Companhia Britânica das Índias Orientais mantém intenso comércio com os chineses, comprando chá e vendendo o ópio trazido da Índia. A decisão do governo imperial chinês de suspender a importação dessa substância leva ao primeiro confronto (1839-1842). Vencida, a China é forçada a pagar indenização, abrir cinco portos para o comércio e ceder a ilha de Hong Kong aos britânicos. No segundo embate (1856-1860), os ingleses aliam-se à França contra os chineses, que, novamente derrotados, cedem novos portos às nações vencedoras. 1845 – O Parlamento britânico aprova a lei Bill Aberdeen, que praticamente extermina o tráfico negreiro no mundo. A lei concede à Marinha de Guerra inglesa o direito de aprisionar e afundar qualquer navio negreiro no oceano Atlântico. 1848 – Karl Marx e Friedrich Engels publicam o Manifesto do Partido Comunista. Nele, a História é concebida como o resultado da luta entre as classes. No período do capitalismo, a oposição ocorre entre a burguesia e a classe operária. O manifesto conclama o proletariado de todo o mundo a se unir para tomar o poder. Traduzido para várias línguas, tem forte influência nos movimentos operários e revolucionários. 1848 – A crise econômica e a falta de liberdade civil acentuam a oposição à monarquia na França, iniciando as Revoluções de 1848. Os revoltosos proclamam a II República e instalam um governo provisório de maioria burguesa durante uma insurreição em fevereiro. Apesar da conquista da liberdade democrática, as condições de vida dos trabalhadores pouco mudam. Em junho, promovem uma nova revolução, reprimida pelas tropas oficiais. A onda revolucionária atinge simultaneamente outras nações européias (como a Itália, a Suíça e os estados alemães), mas é sufocada em todas elas.
1853-1856 – Reino Unido, França, Áustria, Sardenha (Itália) e Império Turco-Otomano combatem o expansionismo russo nos Bálcãs e na região entre os mares Negro e Mediterrâneo durante a Guerra da Criméia. O conflito se desenrola na península da Criméia, no sul da Rússia, e nos Bálcãs. Vencida, a Rússia devolve o sul da Bessarábia (atual Moldávia) e a embocadura do rio Danúbio para os otomanos. Também é proibida de manter bases ou forças navais no mar Negro. 1861-1865 – Interesses antagônicos entre os estados do sul dos EUA (latifundiários, aristocratas e escravagistas) e os do norte (industrializados e abolicionistas) provocam a Guerra Civil Americana ou Guerra de Secessão. Os 11 estados sulistas (Alabama, Arkansas, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Flórida, Geórgia, Louisiana, Mississippi, Tennessee, Texas, Virgínia) deflagram o conflito. Com um saldo de 600 mil mortos, a guerra termina com a derrota sulista e o fim da escravidão. A liberdade formal não transforma a vida dos negros, que continuam marginalizados e sem nenhum programa governamental para sua integração profissional e econômica. O sul é ocupado militarmente até 1877, favorecendo o surgimento de sociedades secretas como os Cavaleiros da Camélia Branca e a Ku Klux Klan, defensoras da segregação racial. 1864 – É criada a Primeira Internacional dos Trabalhadores, associação do proletariado socialista dirigida por Karl Marx. Ela defende a tomada do poder pelo proletariado por meio de partidos socialistas e sindicatos operários. 1867-1918 - Áustria e Hungria se unem numa monarquia dual, o Império Austro-Húngaro. Pelo acordo, as duas nações se mantêm como Estados separados, com Constituições, línguas, governos e Parlamentos próprios. Possuem, porém, um monarca e ministros comuns para assuntos estrangeiros e financeiros. O império reúne um mosaico de povos (tchecos, poloneses, eslovacos, romenos, croatas, eslovenos e italianos) submetidos à hegemonia magiar (na Hungria) e alemã (na Áustria). A negativa dos dirigentes austro-húngaros em atender às reivindicações das minorias acirra os nacionalismos e acaba provocando sua dissolução no final da I Guerra Mundial.
1868 – O imperador Mutsuhito assume o poder após o declínio do xogunato e põe fim ao Japão feudal. Início de um período de modernização e industrialização, conhecido como Era Meiji, que transforma o Japão na maior potência do Oriente.
1870 – Unificação italiana, com a integração dos diversos estados e reinos italianos. Após a Revolução Liberal de 1848 intensificam-se os ideais italianos de união do território, dividido até então nos reinos da Sardenha e Piemonte, ao norte; no Reino das Duas Sicílias, ao sul; nos Estados da Igreja; no Reino Lombardo-Veneziano; no Ducado de Toscana; e no Ducado de Módena. Enquanto o grupo Jovem Itália (formado pela média burguesia e pelo proletariado) defende um Estado republicano, o Risorgimento (integrado pela alta burguesia) é partidário da criação de uma monarquia liberal. Em 1861, Vittòrio Emanuèle II, rei de Piemonte-Sardenha, é proclamado rei da Itália. A consolidação do país é atingida em 1870 com a conquista de Roma.
1870-1871 – Guerra Franco-Prussiana marca o fim da hegemonia francesa na Europa. Reagindo à ambição de Napoleão III de conquistar a Prússia, o chanceler prussiano Otto von Bismarck derrota o Exército francês em 1871 e anexa a Alsácia e a Lorena. No mesmo ano, Bismarck efetiva a unificação alemã, integrando os estados germânicos no II Reich (o primeiro foi o Sacro Império Romano-Germânico, instalado por Otto em 962). O desenvolvimento econômico e social dos estados germânicos no século XIX estimula os ideais de unificação, à medida que garante condições para o avanço militar. 1871 – Os termos de paz impostos à França, vencida na Guerra Franco-Prussiana, provocam uma revolta popular liderada pelo socialista Louis Blanc e pelo anarquista Joseph Proudhon. É implantado, então, um governo revolucionário – a Comuna de Paris – que institui o fim dos privilégios e distinções de classe, o ensino gratuito e obrigatório, o controle do preço dos alimentos e a distribuição da renda em sistema cooperativo. Após 72 dias de duração, a Comuna é derrotada por tropas conservadoras francesas e estrangeiras. Mais de 20 mil revolucionários são executados.
1879-1884 – O Chile vence Peru e Bolívia na Guerra do Pacífico, que envolve a posse da região do deserto de Antofagasta, rica em salitre. Pelo Tratado de Valparaíso, a Bolívia entrega ao Chile sua única saída para o mar. 1884-1885 – A Conferência de Berlim partilha a África entre as potências européias.
1894-1895 – Japão e a China travam a Guerra Sino-Japonesa pelo controle da Coréia, que ocupa posição estratégica e possui grandes reservas minerais (carvão e ferro). A guerra termina com a vitória das forças militares japonesas, que arrasam o Exército e a Marinha chineses. O Japão recebe as ilhas de Taiwan (Formosa) e Pescadores, além de uma volumosa indenização.
1898 – As ambições norte-americanas no mar do Caribe e no oceano Pacífico, então sob domínio espanhol, levam à Guerra Hispano-Americana. A derrota espanhola assinala o início do imperialismo norte-americano no mundo. Os Estados Unidos (EUA) anexam Porto Rico, Filipinas e a ilha de Guam e incorporam formalmente o Havaí, seu protetorado desde 1875. Cuba também é cedida aos EUA, mas conquista a independência em 1902.
1899-1902 – O Reino Unido anexa as repúblicas independentes de Transvaal e de Orange, no nordeste da África do Sul, após vencer a resistência dos bôeres na Guerra dos Bôeres. Descendentes dos colonizadores holandeses, os bôeres ocupam a região nas primeiras décadas do século XIX, atraídos por suas ricas jazidas de diamante, ouro e ferro. Em 1910, Transvaal e Orange juntam-se às colônias do Cabo e de Natal para constituir a União Sul-Africana.
1900-1901 – Insatisfeitos com a submissão da dinastia Manchu à dominação européia, nacionalistas chineses iniciam atentados contra autoridades estrangeiras na China, deflagrando a Guerra dos Boxers. O movimento parte de uma associação secreta do norte do país, a Sociedade Harmoniosos Punhos Justiceiros, conhecida como Sociedade dos Boxers. Reino Unido, França, Japão, Rússia, Alemanha e Estados Unidos organizam uma expedição conjunta para combater o movimento. Derrotada, a China é condenada a pagar indenização e a aceitar a política da Porta Aberta, que mantém sua integridade territorial em troca de concessões econômicas ao Ocidente.
1904-1905 – Os expansionismos japonês e russo entram em choque no extremo Oriente, provocando a Guerra Russo-Japonesa. Em 1900, a Rússia ocupa a região da Manchúria (nordeste da China) e começa a penetrar no norte da Coréia. Os japoneses reagem em 1904 e derrotam os russos num ataque-surpresa. Com a vitória – a primeira de um exército asiático sobre uma potência européia – o Japão ascende à condição de potência mundial e abre caminho para suas ambições imperialistas. 1909 – O norte-americano Henry Ford introduz em sua fábrica de automóveis a linha de montagem, com o objetivo de racionalizar e aumentar a produção. O novo processo produtivo – chamado de fordismo – exige a construção de grandes fábricas e forte concentração financeira, levando à formação das sociedades anônimas. 1910 – O candidato da classe média mexicana Francisco Madero perde as eleições presidenciais de 1910 para Porfírio Díaz, no poder desde 1876 com o apoio da oligarquia latifundiária. Alegando fraude, milhões de camponeses pegam em armas e dão início à Revolução Mexicana, a primeira revolta popular do século XX, liderada por Pancho Villa e Emiliano Zapata. Sua principal reivindicação é a reforma agrária.
1912-1913 – As Guerras Balcânicas - envolvendo países da península e a Turquia – praticamente encerram a ocupação turco-otomana nos Bálcãs. Vitoriosa, a Sérvia duplica seu território, anexando partes da Macedônia e de Montenegro. Mas o país fica sem saída para o mar Adriático e reafirma suas ambições sobre os territórios a oeste da península, sob domínio do Império Áustro-Húngaro. O agravamento das tensões na região compõe o cenário que resulta na I Guerra Mundial.
1914-1918 – O choque de interesses imperialistas das nações européias aliado a anseios nacionalistas provocam a I Guerra Mundial. O conflito opõe a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália) e a Tríplice Entente (França, Reino Unido e Rússia), vencedora da guerra. O estopim do confronto é uma disputa entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia (aliada dos russos) na península Balcânica. Mais de 8 milhões de soldados e mais de 6,5 milhões de civis morrem no conflito. 1917-1922 – A crise econômica e política do Império Russo, agravada no início do século XX, estimula a propagação de idéias contra o regime czarista, abolido durante uma revolução que conduz o proletariado ao poder, conhecida como Revolução Russa. O movimento começa com a Revolução de Fevereiro, que força a abdicação do czar e coloca no governo uma coalizão reunindo a burguesia liberal e os socialistas moderados (mencheviques). No entanto, os mencheviques perdem apoio ao manter a Rússia na I Guerra Mundial. No dia 7 de novembro de 1917 (25 de outubro no calendário juliano), a oposição socialista radical (bolcheviques) promove uma insurreição sob o comando de Lênin. O novo dirigente dá aos camponeses o direito de explorar a terra e transfere o controle das fábricas aos operários. Institui a Nova Política Econômica (NEP), que permite a criação de empresas privadas, sob a supervisão do Estado. O governo bolchevique só se consolida após quatro anos de guerra civil. Em 1922, nasce a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), a primeira nação socialista do mundo, reunindo os territórios que pertenciam ao Império Russo.
1919 – As nações vencedoras da I Guerra Mundial estabelecem o Tratado de Versalhes, que determina os termos de paz com a Alemanha, impondo a esse país severas penas. Obrigada a ratificá-lo, a Alemanha perde todas as colônias, entrega a Alsácia e a Lorena à França, fica proibida de manter Marinha e Aeronáutica e limita seu Exército a 100 mil homens. É forçada, ainda, a pagar uma pesada indenização aos vencedores. As demais potências derrotadas assinam acordos em separado. Pelos tratados de Saint-Germain e Trianon, o Império Austro-Húngaro é desmembrado e surgem a Hungria, a Tchecoslováquia, a Polônia e a Iugoslávia. A Áustria se tornou um pequeno Estado, sem poder significativo. A paz com o Império Turco-Otomano é selada no ano seguinte.
1920 – Tratado de Sèvres partilha territórios do Império Turco-Otomano no Oriente Médio entre as potências vencedoras da I Guerra Mundial. O Iraque, a Transjordânia (atual Jordânia) e a Palestina se tornam protetorados britânicos, enquanto a Síria e o Líbano passam para o mandato francês. Três anos depois, Mustafa Kemal – líder militar que adota o codinome Atatürk, ou “pai dos turcos” - funda a República Turca nos domínios que restaram do Império Turco-Otomano.
1920 – Criação da Liga das Nações, com sede em Genebra (Suíça), que tem como objetivo garantir a paz e a segurança mundial.
1920 – Tropas britânicas abrem fogo contra uma multidão de irlandeses em Dublin, matando 12 pessoas. O episódio, conhecido por Domingo Sangrento, acontece em meio a onda de violência contra o domínio britânico na Irlanda, comandada pelo partido nacionalista Sinn Féin e seu braço armado, o Exército Republicano Irlandês (IRA). Dois anos depois é proclamado o Estado Livre da Irlanda – atual República da Irlanda – reunindo os condados católicos do sul da ilha. O norte da Irlanda – Ulster –, de maioria protestante, permanece ligado ao Reino Unido até hoje.
1922 – Após organizar a Marcha sobre Roma, Benito Mussolini torna-se primeiro-ministro da Itália a convite do rei Vittòrio Emanuèle III. O dirigente implanta o fascismo, regime político totalitário, nacionalista e corporativo.
1924-1953 – Stálin torna-se secretário-geral do Partido Comunista da URSS (PCUS) e assume o comando do país. Institui um regime totalitário, conhecido como stalinismo. Controla o Estado com poderes ditatoriais e espalha o terror: expulsa do partido e do Exército os inimigos declarados ou potenciais. Milhões são presos, executados ou deportados para campos de trabalho na Sibéria. No plano econômico, implanta uma nova política econômica (gosplan), baseada em planos qüinqüenais. Força a industrialização de base e a coletivização de terras.
1929 – A expansão do crédito bancário e a especulação financeira nos Estados Unidos (EUA) gera grave crise econômica, que atinge o limite com a quebra da Bolsa de Nova York. Mais de 9 mil bancos e 85 mil empresas decretam falência e a cotação das ações cai em média 85% entre 1929 e 1932. A redução de salários chega a 60% e o desemprego atinge 13 milhões de pessoas. A crise ganha dimensão mundial com a diminuição do crédito norte-americano a outros países e a elevação das tarifas alfandegárias dos EUA, que provocam refluxo no comércio exterior.
1930 - Seguido por milhares de pessoas, Mahatma Gandhi conduz a Marcha para o Mar: uma caminhada de mais de 320 quilômetros para protestar contra os impostos britânicos sobre o sal. Principal líder do movimento pela independência da Índia, Gandhi prega a resistência pacífica, ou seja, a não-violência como forma de luta. É preso diversas vezes por organizar campanhas de desobediência civil, que incluem o boicote aos produtos britânicos e a recusa ao pagamento de tributos.
1931 – O auge do expansionismo japonês se dá com a invasão da Manchúria – rica província chinesa, detentora de solo fértil e de depósitos de xisto petrolífero, carvão e ferro. É implantado o estado fantoche de Mandchukuo, governado formalmente pelo último imperador chinês, Pu Yi, e efetivamente controlado pelos japoneses.
1932 – António de Oliveira Salazar torna-se primeiro-ministro de Portugal. Inspirado no fascismo italiano, seu regime fica conhecido como salazarismo. Por meio da Constituição de 1933, Salazar institui o Estado Novo: estabelece o União Nacional como partido único, implanta a censura e reprime a oposição com a polícia de segurança, a Pide.
1933 – No auge da crise provocada pela quebra da Bolsa de Nova York, Franklin Roosevelt assume a Presidência dos Estados Unidos e lança o New Deal (Novo Acordo). Influenciado pelas idéias do economista inglês John Keynes, o programa de reformas econômicas e sociais baseia-se no combate ao desemprego e no aumento da produção industrial por meio de investimentos estatais.
1933 – Hitler torna-se chanceler da Alemanha, assume o papel de führer (guia do povo alemão) e instaura uma ditadura dominada pelo partido nazista. A recessão vivida pela Alemanha no pós-guerra cria condições favoráveis ao surgimento e à expansão do nazismo. Nacionalista, Hitler defende o racismo e a superioridade da raça ariana; nega as instituições da democracia liberal e a revolução socialista; e luta pelo expansionismo alemão. Transformando comícios e manifestações de massa em espetáculos e utilizando-se dos meios de comunicação para divulgar seus ideais de ordem e revanchismo, o partido nazista ganha rapidamente o apoio da população, castigada pela crise e pelo desemprego.
1936 – Início do expansionismo alemão com a invasão da Renânia, região do oeste da Alemanha, desmilitarizada pelo Tratado de Versalhes.
1936-1939 – Liderados pelo general Francisco Franco, rebeldes militares da guarnição de Melilla, no Marrocos espanhol, voltam-se contra o governo republicano e tomam as cidades de Sevilha e Cádiz, iniciando a Guerra Civil Espanhola, conflito que deixa 1 milhão de mortos. O combate se alastra pelo país, opondo republicanos e nacionalistas (franquistas). Do lado republicano lutam operários, camponeses, setores da classe média e cerca de 25 mil voluntários de 53 países, organizados nas Brigadas Internacionais. A União Soviética (URSS) dá auxílio financeiro limitado aos militantes comunistas, dividindo as forças republicanas. Com o apoio das Forças Armadas (exceto Aeronáutica), da Igreja Católica e a ajuda da Alemanha e da Itália - que tinham afinidades ideológicas com a direita espanhola - Franco vence a guerra em 1939 e instaura a ditadura, que se estende até sua morte, em 1975.
1939-1945 – Reino Unido e França declaram guerra à Alemanha após a invasão nazista na Polônia e iniciam a II Guerra Mundial. Em 1940 é formalizado o Eixo, pacto entre Alemanha, Japão e Itália. No ano seguinte, os japoneses bombardeiam a base naval de Pearl Harbor, no Havaí, e forçam a entrada dos Estados Unidos (EUA) na guerra. Definem-se, assim, as duas forças em conflito. De um lado, os países do Eixo e, de outro, os Aliados (França, Reino Unido, Estados Unidos e União Soviética). Quase 50 milhões de pessoas morrem na guerra e cerca de 6 milhões de judeus são exterminados em campos de concentração nazistas.
1944 – Com o objetivo de facilitar as operações financeiras de venda, troca ou compra de valores em moedas entre países, a Conferência de Bretton Woods, realizada em New Hampshire, Estados Unidos, adota o dólar norte-americano como base do sistema monetário mundial, em substituição ao padrão ouro. Na conferência, é criado o Fundo Monetário Internacional (FMI). 1944 – No dia 6 de junho de 1944, conhecido como Dia D, os aliados lançam o ataque decisivo contra as forças nazistas. O desembarque de 155 mil soldados aliados em Caen, na Normandia francesa, é considerado a maior operação aeronaval da história. Envolve mais de 1,2 mil navios de guerra e mil aviões. Paris é libertada em 25 de agosto.
1945 – O Exército da URSS ocupa a Berlim em 2 de maio de 1945. Cinco dias depois, ocorre a rendição da Alemanha.
1945 – Durante a II Guerra Mundial, os Estados Unidos lançam bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima (6/8) e Nagasaki (9/8), matando 170 mil pessoas. Ao mesmo tempo, tropas soviéticas expulsam os japoneses da Manchúria e da Coréia. Em 2 de setembro, o Japão capitula, pondo fim à II Guerra Mundial.
1945 – Franklin Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, Josef Stálin, dirigente da União Soviética, e Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido, determinam os limites da área de influência soviética no Leste Europeu durante a Conferência de Yalta, na Criméia. 1945 – Conferência de Potsdam partilha a Alemanha e Berlim em quatro zonas de ocupação (Reino Unido, EUA, França e URSS). A Coréia é dividida entre os EUA (sul) e a URSS (norte), e o Japão permanece sob ocupação norte-americana até 1952.
1945 – Cinqüenta países assinam a Carta da ONU (Organização das Nações Unidas) em 25 e 26 de abril. A organização - hoje com 185 países-membros - nasce com a finalidade de zelar pela segurança e pela paz mundial, pela defesa dos direitos humanos e pela melhoria do nível de vida em todo o mundo. 1945 – Países árabes do Oriente Médio e do norte da África fundam a Liga Árabe no Egito, reunindo forças contra o domínio colonial sobre Estados árabes da região. O nacionalismo árabe – pan-arabismo – torna-se uma força política sobretudo a partir da ascensão de Gamal Abdel Nasser ao poder no Egito, em 1952.
1945-1980 Tito assume o poder na Iugoslávia transformando o país numa federação de seis repúblicas – Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegóvina, Montenegro e Macedônia – com direitos iguais. Consciente da tradição hegemônica da Sérvia, garante autonomia para as províncias sérvias de Kosovo (de maioria albanesa) e Voivodina (com forte presença húngara). Instaura um regime comunista de partido único e resiste à tentativa soviética de transformar a Iugoslávia em Estado-satélite, como ocorreu com os demais países do Leste Europeu. Durante seu governo, consegue neutralizar as diferenças entre as nacionalidades iugoslavas com base nos ideais socialistas e de fraternidade entre os povos eslavos do sul.
1945-1946 – Os países vencedores da II Guerra Mundial instituem um Tribunal Militar Internacional na cidade de Nuremberg para julgar criminosos nazistas acusados de conspiração, crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Os julgamentos começam no dia 20 de novembro, duram dez meses e ficam conhecidos como Os Tribunais de Nuremberg. Doze dos acusados são condenados à morte por enforcamento; três recebem prisão perpétua; quatro, prisão entre dez e 15 anos; e três são inocentados. As execuções ocorrem em 16 de outubro de 1946.

Batalha de Austerlitz

A batalha de Austerlitz foi um conflito ocorrido entre o exército napoleônico e os exércitos da Rússia e Áustria, em dezembro de 1805. Tais países juntamente com a Inglaterra faziam parte da aliança antinapoleônica, planejaram guerrear contra a França para impedir os avanços franceses, o que mudou no dia 02 de dezembro, quando Napoleão organizou uma armadilha que consistia em deslocar seu exército do flanco direito para que os inimigos acreditassem que este permanecia abandonado. Cerca de sete mil homens se deslocaram de Viena para o flanco direito a fim de protegê-la, o que causou espanto no exército inimigo que acabou sendo barrado e combatido. No mesmo período, Napoleão derrotou a Áustria que assinou um tratado de paz com a França, já que se viu debilitada e incapaz de continuar na guerra. Em Zuran, o exército russo foi dividido e combatido por Napoleão que se deslocou para o sul fazendo com que os russos dali tentassem fugir pelo lago de Satschan, mas foram atacados pelo exército napoleônico que atiraram no gelo fazendo com que os russos caíssem na água. Em Pratzen, o exército russo e austríaco fugiu ao ver o exército napoleônico.

Lei Seca

A Lei Seca entrou em vigor em 1920, com o objetivo de salvar o país de problemas relacionados à pobreza e violência. A Constituição americana estabeleceu em 18ª emenda, a proibição, a fabricação, o comércio, o transporte, a exportação e a importação de bebidas alcoólicas. Pois para o governo todos os males vividos pelo país tinham apenas o álcool como agente causador. Essa lei vigorou por 13 anos, foi considerada o maior fracasso legislativo de todos os tempos nos Estados Unidos.
O efeito causado pela lei foi totalmente contrário do que era esperado, ao invés de acabar com o consumo de álcool, com os problemas sociais, entre outros, a lei gerou a desmoralização das autoridades, o aumento da corrupção, explosões da criminalidade em diversos estados e, o enriquecimento das máfias que dominavam o contrabando de bebidas alcoólicas. O ponto de encontro das pessoas que queriam beber era os speakesies, ou seja, bares clandestinos localizados no subterrâneo, com o objetivo de não chamar atenção.
Argumentando que a legalização das bebidas geraria mais empregos, elevaria a economia e aumentaria a arrecadação de impostos, os opositores do então presidente norte-americano Franklin Roosevelt, o convenceram a pedir ao Congresso que legalizasse a cerveja. Com isso, em 1933 é revogada a emenda constitucional da lei seca. O Ato de Proibição nacional eternizou o nome de várias pessoas, em especial a do grande gângster Al Capone, que comandou o comércio de bebidas alcoólicas em Chicago.

Marcha para o Oeste

No início do século XIX, após o processo de independência e da aprovação da Constituição que oficializava os EUA como um país, o presidente George Washington começou a incentivar a colonização das terras que estavam na faixa oeste do país, com a intenção de obter vantagens econômicas e políticas através da expansão territorial, a chamada Marcha para o Oeste. Para atrair o interesse das pessoas, o governo americano passou a oferecer terras a preços baixíssimos. Assim, uma onda de imigrantes, principalmente irlandeses, alemães e ingleses, se aventurou a explorar o interior do continente americano. Para ampliar ainda mais sua expansão territorial, os EUA se apossaram de grandes porções territoriais, seja por meio de acordos diplomáticos ou através da guerra. A região chamada de Louisiana foi comprada da França por 5 milhões de dólares; além disso, a Flórida também foi adquirida pelo valor de 15 milhões, pagos à Espanha. Por meios diplomáticos, os norte-americanos adquiriram a região de Oregon, cedida pela Inglaterra. Em 1846 os mexicanos entraram em guerra com os norte-americanos devido à anexação, por parte dos EUA, do Texas, região pertencente ao México. Essa guerra resultou na derrota dos mexicanos, assim, o México foi obrigado a ceder metade de seu antigo território aos EUA. Com um amplo espaço geográfico para se desenvolver, que ia do Oceano Atlântico ao Pacífico, a Marcha para o Oeste se acentuou mais ainda, sem contar que fora descoberto reservas auríferas na região da Califórnia. Após a morte de inúmeros índios nativos, que não queriam ceder suas terras para os desbravadores, os EUA se consolidaram como uma grande nação geográfica e estratégica. A conseqüência da Marcha para o Oeste foi o aumento da população de 3.900.000, em 1790, para 7.200.000, em 1810, compondo uma sociedade agrária, formada por grandes latifúndios exportadores.

Tribunal de Nuremberg

Logo após a Segunda Guerra Mundial, um tribunal se reuniu em Nuremberg, na Alemanha, com o objetivo de julgar os crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. De 1945 a 1949, o Tribunal de Nuremberg julgou 199 homens, sendo 21 deles líderes nazistas. As acusações foram desde crimes contra o direito internacional até de terem provocado de forma deliberada a Segunda Guerra Mundial.
A criação desse tribunal se deu através de um acordo firmado entre os representantes da ex-URSS, dos EUA, da Grã-Bretanha e da França, em Londres, em 1945. Dentre os réus julgados e condenados estava o braço direito de Adolf Hitler, Hermann Goering. Durante o julgamento a defesa de Goering alegou ofensa ao princípio da legalidade, que era baseada nos postulados do direito penal tradicional. Mas de nada adiantou, pois Goering foi condenado à morte, no entanto, este cometeu suicídio na prisão com uma cápsula de cianeto.

Coronelismo no Brasil

O termo coronel no período republicano significava chefe político de um determinado local que geralmente era dono de terras ou comerciante. Da forma com que prestavam serviços ao Poder Executivo os coronéis ganhavam prestígio e força.
O coronelismo foi um período de práticas autoritárias e violentas comandadas pelos coronéis, fato que ocorreu até aproximadamente 1960. Os coronéis controlavam as pessoas da região e as obrigava a realizar fatos e tomar decisões segundo sua vontade. Aproveitavam o fato de que as pessoas eram desinformadas e pouco educadas para motivá-las a fazer segundo o que lhes era proposto. Os coronéis conseguiam formar regimes e tributos em sua região assim como estipular impostos e promover a candidatura de seu elegido. Como possuíam grande quantidade de colonos em suas terras e havia respeito seguido de “medo” por grande parte da população rural da região, os coronéis abusavam do seu prestígio para manipular as pessoas e até obrigá-las sob forma brutal a fazer sua vontade.
Este cenário começou a mudar quando as famílias começaram a migrar para os centros urbanos, o que lhes proporcionou acesso à educação, aos direitos que possuíam e aos meios de comunicação. Por causa dessa migração, os coronéis começaram a impor seus desejos através da força e da ameaça, as famílias obedeciam ao seu desejo com medo da violência que poderiam sofrer e temiam que o seu sustento fosse tomado.
Hoje, ainda em locais do interior e distante das cidades, existem coronéis que abusam do seu poder para manipular as pessoas carentes de ensino e informação.

Congresso de Viena

Após o fim da época napoleônica, que provocou mudanças políticas e econômicas em toda a Europa, os países vencedores (Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra) sentiram a necessidade de selarem um tratado para restabelecer a paz e a estabilidade política na Europa, já que momentos de instabilidade eram vividos. O Congresso de Viena foi uma conferência entre as potência vencedoras da batalha contra o Império de Bapoleão, que ocorreu entre 1 de Outubro de 1814 e 9 de Junho de 1815. Os objetivos desses países eram redesenhar o mapa político europeu, reestabelecer a ordem na França e equilibrar suas forças, no sentido de garantir a paz na Europa. Foi assegurado que a França deveria pagar uma indenização de guerra (700 milhões) e formar um novo governo conservador, dominado pelo clero e pela nobreza, além do mais, a França continuaria com os mesmos limites terriroriais da época de Napoleão Bonaparte. A Alemanha e a Itália tiveram que ceder parte de seus territórios para a Prússia e Áustria. As conseqüências do Congresso de Viena foram: vantagens políticas aos países dominantes, redefinição das fronteiras políticas européias e relativa paz no contexto da época.

Islamismo Religião ou Política?

Quando se fala na questão árabe-israelense, o que vem a mente é de que o motivo principal dos conflitos é a diferença religiosa entre eles. Muçulmanos contra judeus. Mas, na verdade as diferenças religiosas não é a causa dos problemas: estes residem em questões de fundo econômico e político. O nascimento de Israel se deve a decisões da Organização das Nações Unidas, sob influência, especialmente, dos ingleses que ocuparam a região até o final da Segunda Guerra. É um país pró-ocidental que nasceu no momento de retomada da soberania, privada aos árabes por muitas décadas. Além do mais, o reconhecimento de Israel como Estado soberano implicava expatriação dos palestinos. Dessa forma os judeus passavam a ter o seu Estado Nacional, enquanto aos palestinos restava vagar pelos países vizinhos, gerando problemas de aceitação. Após a Guerra dos Seis Dias, onde Israel, com o auxilio do material bélico ocidental, ocupou novos territórios árabes, em especial a região prevista pela ONU para a criação do Estado palestino, inúmeros protestos foram feitos àquela entidade o que provocou uma decisão que obrigava Israel a abandonar a zona ocupada. Há, aproximadamente, duas décadas, Israel vem alegando questão de segurança, se escudando do território de organizações palestinas, desrespeitando a decisão da ONU. Além disso, nos últimos anos Israel vem ampliando, o processo de formação de colônias judaicas nos territórios palestinos. Dessa forma fica claro que o interesse israelense e árabe não é religioso, mas sim político e econômico, tendo em vista que todo o conflito gira em torno da ocupação da Terra Santa.

Plano Marshall

Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Os Estados Unidos analisaram a crise européia e, concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo. Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall, onde foram investidos cerca de 13 bilhões de dólares nos países europeus. No início os recursos foram utilizados para comprar alimentos, fertilizantes e rações. Logo depois, foram adquirindo matérias-primas, produtos semi-industrializados, combustíveis, veículos e máquinas. Aproximadamente, 70% desses bens eram de procedência norte-americana. Além de se beneficiar com o plano Marshall, a França elaborou seu próprio plano de recuperação econômica, o Plano Monnet. A Inglaterra também se recuperou, porém perdeu a importância econômica e política. A Alemanha e a Itália também entraram em ritmo de recuperação. Com a criação da Otan, os Estados Unidos visavam garantir a exportação de excedentes e concretizar a hegemonia econômica sobre o velho continente.

Plano Marshall

Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Os Estados Unidos analisaram a crise européia e, concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo. Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall, onde foram investidos cerca de 13 bilhões de dólares nos países europeus. No início os recursos foram utilizados para comprar alimentos, fertilizantes e rações. Logo depois, foram adquirindo matérias-primas, produtos semi-industrializados, combustíveis, veículos e máquinas. Aproximadamente, 70% desses bens eram de procedência norte-americana. Além de se beneficiar com o plano Marshall, a França elaborou seu próprio plano de recuperação econômica, o Plano Monnet. A Inglaterra também se recuperou, porém perdeu a importância econômica e política. A Alemanha e a Itália também entraram em ritmo de recuperação. Com a criação da Otan, os Estados Unidos visavam garantir a exportação de excedentes e concretizar a hegemonia econômica sobre o velho continente.

Bloqueio Continental

Após se industrializar e se projetar economicamente, a França se tornou uma ameaça para a Inglaterra, que naquela época era a maior potência industrial do mundo. Para enfrentar a França de Napoleão, a Inglaterra aliou-se à Áustria e à Rússia, países que almejavam deter o avanço dos ideais da Revolução Francesa em seus territórios. Com isso, em outubro de 1805, Napoleão tentou medir forças com os ingleses no mar, no entanto a frota francesa foi destroçada na Batalha de Trafalgar.
Em contrapartida, um mês e meio após essa batalha no continente, o exército napoleônico venceu a Áustria na Batalha de Austerlitz e, no ano seguinte, venceu a Prússia na Batalha de Iena. Logo em seguida, Napoleão decretou o Bloqueio Continental no qual todos os países do continente europeu foram proibidos de negociar com a Inglaterra e de receber navios ingleses em seus portos.
Em 1807, Bonaparte obteve outro sucesso militar e diplomático: após derrotar os russos em território polonês, obrigou o czar Alexandre I a assinar o Tratado de Tilsit. Nesse acordo, a Rússia se comprometia a respeitar o bloqueio econômico imposto à Inglaterra e reconhecer a hegemonia francesa na Europa.
Em Portugal, o governo do príncipe D. João fazia um jogo duplo: oficialmente não se opunha ao Bloqueio Continental, mas, às escondidas, continuava a permitir a entrada de produtos ingleses em seus portos.
Com a informação de que o pequeno e empobrecido reino de Portugal continuava a manter laços comerciais com a Inglaterra, Napoleão ordenou que o invadissem. Diante disso, a corte portuguesa mudou-se para o Brasil.

Holodomor

É a designação atribuída à fome de caráter devastador que atingiu o território da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, no período de 1932 a 1933. Apesar de a fome ter atingido outros territórios da URSS, esse termo refere-se unicamente ao Holocausto Ucraniano. A Grande Fome da Ucrânia foi desencadeada pelo regime soviético, tendo como causas iniciais: • A resistência dos camponeses • As más condições meteorológicas que prejudicaram as colheitas • A grande desorganização do ciclo produtivo agrícola. Calcula-se que aproximadamente 10 milhões de pessoas tenham morrido em conseqüência da fome que assolou o território da URSS.

Hamas X Fatah

Com a chegada do Hamas ao poder em 2006, e a nomeação de um primeiro-ministro do partido, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) ficou isolada internacionalmente. A união Européia e os Estados Unidos suspenderam a ajuda financeira de 1 bilhão de dólares anuais, que expressa quase metade do orçamento da ANP. Dessa forma, o governo palestino ficou sem recursos até para pagar o salário de seus funcionários. Com o objetivo de convencer a União Européia e os Estados Unidos a suspenderem o boicote, o presidente da ANP e integrante do Fatah, Mahamoud Abbas propôs a formação de um governo de colisão, obrigando o Hamas a aceitar as condições impostas por Israel para retornar as negociações. No final do ano de 2006, o presidente ameaçou dissolver o Parlamento e antecipar as eleições, gota d’água que faltava para o copo transbordar. Deu-se inicio aos sangrentos conflitos entre os que apoiavam o Fatah e o Hamas. Confrontos que deixaram 75 pessoas mortas só nos 2 primeiros meses. Abbas e o primeiro-ministro Hanyieh firmaram o Acordo de Meca em fevereiro de 2007, que, ao menos temporariamente, refreou o conflito. No entanto, em julho do mesmo ano Abbas pôs fim ao governo de união nacional, liderado pelo Hamas, após os radicais terem tomado o controle da região.

Revolução dos Cravos

Foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, em 1974, de forma a estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações sociais no país. Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida uma ditadura no país. No ano de 1932, Antônio de Oliveira Salazar tornou-se primeiro-ministro das finanças e virtual ditador. Salazar instalou um regime inspirado no fascismo italiano. As liberdades de reunião, de organização e de expressão foram suprimidas com a Constituição de 1933. Portugal manteve-se neutro durante a Segunda Guerra Mundial. A recusa em conceder independência às colônias africanas estimulou movimentos guerrilheiros de libertação em Moçambique, Guiné-Bissau e Angola. Em 1968 Salazar sofreu um derrame cerebral e foi substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano, que prosseguiu com sua política. A decadência econômica e o desgaste com a guerra colonial provocaram descontentamento na população e nas forças armadas. Isso favoreceu a aparição de um movimento contra a ditadura. No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila Morena, de Zeca Afonso. Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. A presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento.

A democratização do Leste europeu

Na década de 80, os países que estavam unificados à URSS e ao regime comunista começaram a protestar e pedir melhores condições de vida, o fim do controle da URSS e a ampliação das liberdades políticas. O primeiro país que entrou nessa “onda” foi a Polônia. Em 1980, operários organizaram um movimento de grandes proporções contra a política econômica do governo, assim fundaram o Solidariedade, um sindicato independente. O governo comunista reprimia os movimentos democráticos, porém não teve outra opção. Pressionado pela Igreja Católica e pela Perestroika, o governo começou a abrandar o regime, libertando presos políticos. Em 1990, ocorrem eleições gerais e Leck Walesa foi eleito presidente, efetuando assim a democratização do país. Simultaneamente ao que ocorria na Polônia, os outros países do leste europeu como Hungria, Bulgária, Romênia, também se democratizavam. Os comunistas eram afastados e eleições gerais eram convocadas. Em 1993, aconteceu no leste europeu, uma série de desmembramentos e uniões territoriais. A Tchecoslováquia dividiu-se em República Tcheca e Eslováquia. A Iugoslávia se dividiu em Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Sérvia e Montenegro.

Pacto de Varsóvia

O Pacto de Varsóvia foi assinado em 14 de maio de 1955, tornando real a divisão que já havia no mundo desde a Segunda Guerra Mundial, com o surgimento dos blocos capitalista e comunista (URSS e Leste Europeu). A União Soviética era composta pelos seguintes países: União Soviética, Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia e Romênia. Já o capitalista era composto pela Europa Ocidental e pelos Estados Unidos. O tratado estabelecia o alinhamento dos países membros, a princípio com a finalidade de autoproteção, mas com o tempo o acordo não estabeleceu nenhum tipo de compromisso de ajuda mútua em caso de violências militares. As mudanças ocorridas no cenário geopolítico da Europa Oriental, no final da década de 1980, com a queda dos governos socialistas, a queda do Muro de Berlim, o fim da Guerra Fria e a crise na URSS resultaram na extinção do Pacto em 31 de março de 1991.

A África do Sul dividida

Devido a suas riquezas como o ouro e o diamante, a África do Sul foi o destino de inúmeros colonizadores europeus, como os ingleses e holandeses. Os descendentes desses povos, apoiados na irreal idéia de superioridade do homem branco, criaram no século XX uma política de discriminação racial chamada Apartheid, que significa separação. Em 1948, o apartheid foi oficializado na África do Sul. Criaram-se leis que discriminavam os negros em locais de trabalho, escolas, igrejas, esportes e transportes públicos. Mesmo constituindo uma população quatro vezes maior que a população branca, os negros foram proibidos de possuir terras em 87% do território sul-africano. Através dos lucros com a mineração, a elite branca conseguiu armar as forças policias que garantiam a manutenção do apartheid. A partir daí, os negros que constituíam a maior parte dos trabalhadores sul-africanos, reagiram à exploração econômica e ao racismo, realizando diversas manifestações contra o regime. O CNA (Congresso Nacional Africano), representante dos negros, começou a intensificar os protestos. A luta contra o apartheid foi ganhando intensidade e destaque internacional, depois do massacre no bairro negro de Soweto. Com a instabilidade civil e econômica, o governo sul-africano cedeu em alguns pontos. Permitiu o acesso dos negros ao transporte público e aos centros de lazer, acabou com as leis que privilegiavam os brancos na posse de terras. O fim do apartheid se deu em 1990 por Frederik de Klerk, e em 1994 Nelson Mandela, importante figura de oposição ao apartheid, líder dos negros e do CNA foi eleito presidente da República Sul-Africana através de eleições livres.

A comparação da guerra do Vietña e do Iraque

Em meio à tão conturbada guerra do Iraque, a comparação com o Vietnã é inevitável. A princípio pelo pretexto alegado pelos Estados Unidos para participar da guerra do Vietnã (1964-1975), que, para vários especialistas, foi quase tão infundado quanto a tal evidência alegada pelos americanos de que o Iraque tinha armas de destruição em massa. No caso do Vietnã, tudo se iniciou em julho de 1964, quando os navios americanos USS Maddox e USS C.Turney Joy teriam sido atacados pelos comunistas do Vietnã do Norte ao patrulharem o golfo de Tonquin. Sabe-se que esse ataque não passou de uma desculpa para o governo americano intervir diretamente na região. Já que desde 1962, os Estados Unidos vinham enviando armas, dinheiro e assessores militares para a ditadura pró-capitalista do Vietnã do Sul resistir aos comunistas do norte do país. Uma vez lá, assim como hoje no Iraque, o exército americano descobriu que seu poderio bélico não era capaz de dominar a resistência vietnamita. Beneficiados com uma rede de abrigos subterrâneos e túneis, os vietcongues contra-atacavam por meio de armadilhas e emboscadas. Além disso, a transmissão pela TV das mortes de soldados americanos e de civis vietnamitas desmoronou a popularidade da Casa Branca, que foi alvo de milhares de manifestantes, durante o governo Nixon. Eles exigiam o fim de uma guerra cujo prejuízo financeiro e de vidas se tornaria insustentável. O que não é tão diferente da atual conjuntura que os Estados Unidos vivem na guerra com o Iraque. A grande diferença até o presente momento é o saldo de mortes das duas guerras, do Vietnã foram 500 mil mortos e no Iraque 132 mil (últimos dados divulgados).

Os Hopis

Os Hopi são uma nação nativa dos Estados Unidos que vivem numa reserva em Arizona. Vivem em clãs separadas e praticam sua cultura tradicional.
Possuem relações com o Tibete e o Dalai Lama e são apreciadores do reggae. São espirituais, realizam rituais de curas e afirmam que todos são irmãos. Dizem que cada um viaja para uma direção, mas que chegarão a um único lugar que deve ser protegido com a vida.
Hoje, os hopis adquiriram hábitos do homem branco como o uso da eletricidade, o trabalho segundo o mercado e o consumo e o tabagismo.

O Brasil na Primeira Guerra Mundial

A participação do Brasil na Primeira Guerra só aconteceu três anos depois de seu início, mais precisamente em outubro de 1917 quando declarou guerra à Alemanha por torpedear o vapor Paraná, o navio Tijuca e o cargueiro Macau. Sua participação foi somente fornecer médicos, aviadores para a Europa, alimentos e matérias-primas para a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia).
A marinha brasileira também foi participante da guerra, policiavam o oceano Atlântico e neste policiamento foram contagiados pela gripe espanhola fazendo com que 176 marinheiros viessem a falecer. As mortes brasileiras durante a Primeira Guerra mundial se resumem a estes tripulantes que foram vítimas desse vírus.
Ao final da guerra, o Brasil participou da Conferência de Paz que resultou no Tratado de Versalhes em 1919 onde o país conseguiu ficar com os navios alemães aprisionados e ainda conseguiram a liberação dos depósitos bancários, feitos em 1914 com a venda de café, que estavam retidos na Alemanha.

Imperialismo

Imperialismo é a política ocorrida na época da Segunda Revolução Industrial. Trata-se de uma política de expansão territorial, cultural e econômica de uma nação em cima de outra. O imperialismo contemporâneo é chamado de neo-imperialismo, pois possui muitas diferenças em relação ao imperialismo do período colonial. Basicamente, os países imperialistas buscavam três coisas: Matéria-prima, Mercado consumidor e Mão-de-obra barata.
A concepção de imperialismo foi perpetrada por economistas alemães e ingleses no início do século XX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. Desse modo, a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, por conseguinte a ‘absorção’ dos países dominados, pois monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.
Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os povos de quase todo o planeta. A política imperialista provocou muitos conflitos, como a Guerra do Ópio na China, a Revolução dos Cipaios na Índia, etc. Assim, ao final do século XIX e o começo do XX, os países imperialistas se lançaram numa louca corrida pela conquista global, desencadeando uma rivalidade entre os mesmos. Essa rivalidade se tornou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista” onde os EUA se tornaram o centro do imperialismo mundial.

Era Napoleônica

* Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte nasceu em Ajaccio, Córsega em 1769. Foi tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos e general aos 27 anos, saindo vitorioso em várias batalhas na Itália e na Áustria. Foi um dos chamados "monarcas iluminados", que aderiram ao movimento filosófico chamado Iluminismo.
Napoleão Bonaparte esteve no poder da França durante 15 anos e nesse tempo conquistou grande parte da Europa.. Para os biógrafos, seu sucesso se deu devido a sua grande capacidade como estrategista, seu espírito de liderança e ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas.
* Era Napoleônica
Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.
Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estableceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.
Seu governo pode ser dividido em três partes: Consulado (1799-1804) Império (1804-1814) Governo dos Cem Dias (1815)
* Consulado
O governo do consulado foi instalado depois da queda do Diretório. O consulado possuía caráter republicano e militar. No poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: dois cônsules e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais dispunha de influência e poder era o próprio Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República.
No consulado, a burguesia detinha o poder e assim, foi consolidada com o grupo central da França. A forte censura à imprensa, a ação violenta dos órgãos policiais e o desmanche da oposição ao governo colocaram em questão os ideais de “liberdade, igualdade e fraternidade” características da Revolução Francesa.
Entre os feitos de Napoleão (na época), podemos citar: Economia – Criação do Banco da França, em 1800, controlando a emissão de moeda e a inflação; criação de tarifas protecionistas, fortalecendo a economia nacional. Religião – Elaboração da Concordata entre a Igreja Católica e o Estado, o qual dava o direito do governo francês de confiscar as propriedades da Igreja, e em troca, o governo teria de amparar o clero. Direito – Criação do Código Napoleônico, representando em grande parte os interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos perante à lei, etc. Educação – Reorganização e prioridades para a educação e formação do cidadão francês. Os resultados obtidos neste período do governo de Napoleão agradaram à elite francesa. Com o apoio destas, Napoleão foi elevado ao nível de cônsul vitalício, em 1802.
* Império
Em plebiscito realizado em 1804, a nova fase da era napoleônica foi aprovada com quase 60% dos votos, e o regime monárquico foi reestabelecido na França, Napoleão foi indicado para ocupar o trono. Nesse período, podemos destacar o grande número de batalhas de Napoleão para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês tornou-se o mais poderoso de toda a Europa.
O principal e mais poderoso inimigo francês, na época, era a Inglaterra. Os ingleses se opunham a expansão francesa, e vendo a força do exército francês, formaram alianças com Áustria, Rússia e Prússia. Embora o governo francês dispusesse do melhor exército da Europa, a Inglaterra era a maior potência naval da época, o que dificultou a derrota dos ingleses. Em virtude disso, Napoleão Bonaparte pensou em outra forma de derrotar os ingleses economicamente. Ele estabeleceu o Bloqueio Continental, que determinava que todos os países europeus deveriam fechar seus portos para o comércio com a Inglaterra, enfraquecendo assim, as exportações do país e causando uma crise industrial.
A Inglaterra na época, era o maior parceiro comercial de Portugal. Portugal vendia produtos agrícolas e a Inglaterra, produtos manufaturados. Vendo que não poderia parar de negociar com os ingleses, e temendo a invasão dos franceses, D.João VI junto com sua família e os nobres portugueses fugiram para o Brasil, transferindo quase todo o aparelho estatal para a colônia.
A Rússia também descumpriu o Bloqueio Continental e comercializou com a Inglaterra. Napoleão e seus homem marcharam contra a Rússia, mas foram praticamente vencidos pelo imenso território russo e principalmente, pelo rigoroso inverno. Além disso haviam conspirações de um golpe na França, o que fez Napoleão voltar rapidamente para controlar a situação. Após esses fatos temos a luta da coligação européia contra a França. Com a capitulação de Paris, o imperador foi obrigado a abdicar.
* Governo dos Cem Dias
Com a derrota para as forças da coligação européia, Napoleão foi exilado na Ilha de Elba, no Tratado de Fontainebleau, porém fogiu no ano seguinte. Com um exército, entrou na França e reconquistou o poder. Passou a atacar a Bélgica, mas foi derrotado pela segunda vez na Batalha de Waterloo. Assim, Napoleão foi preso e exilado pela segunda vez, porém para a Ilha de Santa Helena, em 1815. Napoleão morreu em 1821 não se sabe, na verdade, o motivo mas supeita-se de envenenamento.

Crise de 1929

No início do século XX, os Estados Unidos viviam o seu período de prosperidade e de pleno desenvolvimento, até que a partir de 1925, apesar de toda a euforia, a economia norte-americana começou a passa por sérias dificuldades. Podemos identificar dois motivos que acarretaram a crise: - O aumento da produção não acompanhou o aumento dos salários. Além de a mecanização ter gerado muito desemprego. - A recuperação dos países europeus, logo após a 1ª Guerra Mundial. Esses eram potenciais compradores dos Estados Unidos, porém reduziram isso drasticamente devido à recuperação de suas econômicas.
Diante da contínua produção, gerada pela euforia norte-americana, e a falta de consumidores, houve uma crise de superprodução. Os agricultores, para armazenar os cereais, pegavam empréstimos, e logo após, perdiam suas terras. As indústrias foram forçadas a diminuir a sua produção e demitir funcionários, agravando mais ainda a crise. A crise naturalmente chegou ao mercado de ações. Os preços dos papéis na Bolsa de Nova York, um dos maiores centros capitalistas da época, despencaram, ocasionando o crash (quebra). Com isso, milhares de bancos, indústrias e empresas rurais foram à falência e pelo menos 12 milhões de norte-americanos perderam o emprego.
Abalados pela crise, os Estados Unidos reduziram a compra de produtos estrangeiros e suspenderam os empréstimos a outros países, ocasionando uma crise mundial. Um exemplo disso é o Brasil, que tinha os Estados Unidos como principal comprador de café. Com a crise, o preço do café despencou e houve uma superprodução, gerando milhares de desempregados no Brasil.
Para solucionar a crise, o eleito presidente Franklin Roosevelt, propôs mudar a política de intervenção americana. Se antes, o Estado não interferia na economia, deixando tudo agir conforme o mercado, agora passaria a intervir fortemente. O resultado disso foi a criação de grandes obras de infra-estrutura, salário-desemprego e assistência aos trabalhadores, concessão de empréstimos, etc. Com isso, os Estados Unidos conseguiram retomar seu crescimento econômico, de forma gradual, tentando esquecer a crise que abalou o mundo.

Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo

É popularmente conhecida como FARC-EP, sua criação se deu em 1964 apenas como uma guerrilha-revolucionária do Partido Comunista Colombiano. As FARC são uma das mais capacitadas, equipadas e a mais antiga das forças insurgentes do continente sul-americano. Foi durante a realização da Conferência da Sétima Guerrilha, no ano de 1982, que a denominação Ejército del Pueblo ou Exército do Povo (EP) foi adicionada ao nome oficial do grupo. A direção da FARC-EP é feita por um secretário, Manuel Marulanda Vélez, mais conhecido como Tirofijo, e seis outros membros, incluindo o sênior comandante militar Jorge Briceño, também conhecido por Mono Jojoy. Sua organização é juntamente às linhas militares e inclui diversas fontes urbanas. Tem aproximadamente 12.000 a 18.000 membros dos quais mantém presença em aproximadamente 80% do território Colombiano, comandando grande parte dele, a maioria em florestas e selvas a sudeste da base das montanhas dos Andes. Em muitos países as FARC são classificadas como organização terrorista. Mas ela se auto proclamou uma organização político-militar marxista-leninista de inspiração bolivariana . A FARC diz representar a população rural contra as classes abastadas e se opõe à influência do EUA na Colômbia. A organização argumenta que esses objetivos motivam os esforços do grupo pela tomada do poder na Colômbia através de uma revolução armada. Segundo o governo norte-americano, as FARC obtêm financiamento principalmente através de extorsões, seqüestros e tráfico de drogas. A maior parte do combatentes e informantes das FARC são menores de idade, estima-se que cerca de 20 à 30 por cento têm menos de 18 anos.

Características dos Países do Sul

Os países denominados subdesenvolvidos, ou Sul pobre, tem histórias semelhantes, com pelo menos três pontos em comum: - quase todos foram colônias e como tal viveram por inúmeros séculos em função de suas metrópoles. Exemplo: Nigéria(África) e Brasil (América). - foram invadidos culturalmente por hábitos e valores provenientes dos países ricos, e perderam muitas de suas tradições e referências. - depois de conseguir a independência política tornaram-se presas do imperialismo, que agiu com grande liberdade nas ex-colônias, pois contou com o apoio das autoridades locais. Desigualdades sociais No mundo todo há pessoas ricas e pobres. No entanto no Sul a desigualdade social é muito maior do que no Norte. Segundo fontes do banco Mundial dos Estados Unidos da América, em 1995, a renda dos 10% mais ricos era cerca de 4 vezes maior do que a dos 40% mais pobres.
No Brasil essa diferença chegava a 20 vezes, fazendo do nosso país um campeão mundial em concentração de renda. Com o passar do tempo à tendência é só de aumentar tal desigualdade, o que já é um fator critico para o desenvolvimento, irá se torna uma bomba pronta a explodir.

A Reunificação da Alemanha

A reunificação da Alemanha, aconteceu em 3 de outubro de 1990 quando o território da antiga República Democrática da Alemanha (RDA ou Alemanha Oriental) foi incorporado à República Federal da Alemanha (RFA ou Alemanha Ocidental).
A Alemanha foi dividida entre os principais vencedores da Segunda Guerra. Posteriormente, as duas Alemanhas conseguiram recuperar-se das enormes perdas materiais que haviam sofrido durante o conflito.
Porém, nos anos 70, já se podia notar uma diferença importante entre elas: enquanto a Alemanha Oriental (comunista) era apenas mais um país desenvolvido, a Alemanha Ocidental (capitalista) tinha se tornado uns países mais ricos do mundo, com uma indústria avançada e uma moeda forte. Na década seguinte, essa diferença acentuou-se, gerando enorme descontentamento entre os alemães orientais. Em 1989, eclodiu em Berlim Oriental uma série de manifestações populares exigindo melhoria da qualidade de vida e, sobretudo, a democratização do regime.
Algum tempo depois, começaram as negociações entre os governos das duas Alemanhas visando a reunificação do país. Em 3 de outubro de 1990, entrou em vigor o acordo que oficializava a unificação política da Alemanha.

Revolução Russa - História da Revolução Russa

Introdução

Acontecimentos ocorridos na Rússia imperial, que culminaram com a proclamação em 1917 de um Estado soviético, denominado União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A expressão Revolução Russa é relativa às duas revoluções vitoriosas de 1917: a primeira, denominada Revolução de Fevereiro (março, pelo calendário juliano, então usado na Rússia), levou à queda da autocrática monarquia imperial. A segunda, denominada Revolução Bolchevique ou Revolução de Outubro, foi organizada pelo partido bolchevique contra o governo provisório instalado na primeira fase.

Antecedentes

No domingo, 22 de janeiro de 1905, fato considerado um dos antecedentes da Revolução Russa de 1917, cerca de 200 mil cidadãos, sobretudo trabalhadores, estavam reunidos em frente ao Palácio de Inverno em São Petersburgo para manifestar pacificamente a necessidade de melhoria da sua situação política e econômica. O tio do czar Nicolau II permitiu que as tropas czaristas atirassem na multidão. Centenas de manifestantes foram mortos e feridos. O massacre dos manifestantes provocou greves e manifestações por todo o país, o que por sua vez, conduziu à Primeira Revolução Russa. As reformas empreendidas, pelo czar Alexandre II, criaram uma corrente a favor de uma mudança constitucional. Em 1898, foi fundado o Partido Operário Social Democrata Russo (POSDR), que em seu segundo Congresso (1903) já contava com duas facções divergentes: os mencheviques e bolcheviques.
A Revolução de Março
Nicolau II, o último czar da Rússia, não se destacou como governante, porém acreditava firmemente que seu dever era preservar a monarquia absoluta. Finalmente, viu-se obrigado a abdicar diante da grande reivindicação popular por reformas democráticas. Nicolau e sua família foram executados pelos bolcheviques em 1918. Em março de 1917, foi realizada em Petrogrado (atual São Petersburgo) uma manifestação comemorativa do Dia Internacional da Mulher, que acabaria transformada em protesto contra a escassez de alimentos. As tropas amotinadas uniram-se à manifestação. A incapacidade do governo em restabelecer a ordem, levou o poder às mãos de um Governo Provisório, formado pelos membros mais destacados da Duma estatal. A falta de apoio ao czar Nicolau II obrigou-o à abdicação.
O Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado
O Governo Provisório iniciou de imediato diversas reformas liberalizantes, inclusive a abolição da corporação policial e sua substituição por uma milícia popular. Mas os líderes bolcheviques, entre os quais estava Lenin, formaram os Sovietes (Conselhos) em Petrogrado e outras cidades, estabelecendo o que a historiografia, posteriormente, registraria como ‘duplo poder’: o Governo Provisório e os Sovietes.

Lenin foi o primeiro dirigente da URRS. Liderou os bolcheviques quando estes tomaram o poder do governo provisório russo, após a Revolução de Outubro de 1917 (esta sublevação ocorreu em 6 e 7 de novembro, segundo o calendário adotado em 1918; em conformidade com o calendário juliano, adotado na Rússia naquela época, a revolução eclodiu em outubro). Lenin acreditava que a revolução provocaria rebeliões socialistas em outros países do Ocidente. Ao expor as chamadas Teses de abril, Lenin declarou que os bolcheviques não apoiariam o Governo Provisório, e pediu a união dos soldados numa frente que viesse pôr fim à guerra imperialista (I Guerra Mundial) e iniciasse a revolução proletária, em escala internacional, idéia que seria fortalecida com a propaganda de Leon Trotski. Enquanto isso, Alexandr Kerenski buscava fortalecer a moral das tropas. No Congresso de Sovietes de toda a Rússia, realizado em 16 de junho, foi criado um órgão central para a organização dos Sovietes: o Comitê Executivo Central dos Sovietes que organizou, em Petrogrado, uma enorme manifestação, como demonstração de força.

O aumento do poder dos Bolcheviques

Avisado que seria acusado pelo Governo de ser um agente a serviço da Alemanha, Lenin fugiu para a Finlândia. Em Petrogrado, os bolcheviques enfrentavam uma imprensa hostil e a opinião pública, que os acusava de traição ao exército e de organização de um golpe de Estado. A 20 de julho, o general Lavr Kornilov tentou implantar uma ditadura militar, através de um fracassado golpe de Estado. Da Finlândia, Lenin começou a preparar uma rebelião armada. Havia chegado o momento em que o Soviete enfrentaria o poder. Foi Trotski, então presidente do Soviete de Petrogrado, quem encontrou a solução: depois de formar um Comitê Militar Revolucionário, convenceu Lenin de que a rebelião deveria coincidir com o II Congresso dos Sovietes, convocado para 7 de novembro, ocasião em que seria declarado que o poder estava sob o domínio dos Sovietes. Na noite de 6 de novembro a Guarda Vermelha ocupou as principais praças da capital, invadiu o Palácio de Inverno, prendendo os ministros do Governo Provisório, mas Kerenski conseguiu escapar. No dia seguinte, Teotski anunciou, conforme o previsto, a transferência do poder aos Sovietes.

O novo governo

O poder supremo, na nova estrutura governamental, ficou reservado ao Congresso dos Sovietes de toda a Rússia. O cumprimento das decisões aprovadas no Congresso ficou a cargo do Soviete dos Comissários do Povo, primeiro Governo Operário e Camponês, que teria caráter temporário, até a convocação de uma Assembléia Constituinte. Lenin foi eleito presidente do Soviete, onde Trotski era comissário do povo e ministro das Relações Exteriores e, Stalin, das Nacionalidades

Josef Stalin foi o dirigente máximo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) de 1929 a 1953. Governou por meio do terror, embora também tenha convertido a URSS em uma das principais potências mundiais. A 15 de novembro, o Soviete ou Conselho dos Comissários do Povo estabeleceu o direito de autodeterminação dos povos da Rússia. Os bancos foram nacionalizados e o controle da produção entregue aos trabalhadores. A Assembléia Constituinte foi dissolvida pelo novo governo por representar a fase burguesa da revolução, já que fora convocada pelo Governo Provisório. Em seu lugar foi reunido o III Congresso de Sovietes de toda a Rússia. O Congresso aprovou a Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado como introdução à Constituição, pela qual era criada a República Soviética Federativa Socialista da Rússia (RSFSR).

A guerra civil

O novo governo pôs fim à participação da Rússia na I Guerra Mundial, através do acordo de Paz de Brest-Litovsk assinado em 3 de março de 1918. O acordo provocou novas rebeliões internas que terminariam em 1920, quando o Exército Vermelho derrotou o desorganizado e impopular Exército Branco antibolchevique. Lenin e o Partido Comunista Russo (nome dado, em 1918, à formação política integrada pelos bolcheviques do antigo POSDR) assumiram o controle do país. A 30 de dezembro de 1922, foi oficialmente constituída a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A ela se uniriam os territórios étnicos do antigo Império russo.

Revolução Cubana

Cuba estava sobre o poder dos Estados Unidos, era um lugar com cassinos e bordéis freqüentados pela máfia e pelos fuzileiros dos EUA. Há mais de duzentos anos que Cuba tenta a independência ou anexação aos EUA. Antes da revolução cubana, a população vivia em extrema pobreza, pessoa morriam de doenças que já existia cura, milhares eram analfabetos e estavam desempregados. Em 1952 sob a ditadura de Fulgêncio Batista que chegou ao poder por um golpe militar. Em 26 de julho de 1953, formou-se uma oposição contra Batista e Fidel Castro se destacou atacando um quartel de Moncada com um grupo de companheiros. Seu ataque fracassou e todos seus companheiros foram encarcerados. Fidel procurou exílio no México. Em 1956 retornou a Cuba para um novo confronto com Batista e novamente fracassou. Refugiou-se na Serra Maestra, lugar que começaram a planejar um novo ataque. O ataque de Fidel manteve distante do capitalismo e do comunismo e manteve simpatia por todos os cubanos. É durante esse ataque que Che Guevara, médico da guerrilha decide entrar em combate com toda coragem e crueldade com os inimigos. Rapidamente se tornou homem de confiança de Fidel Castro e em pouco tempo torna-se um líder com bastante liderados. Os revolucionários em 1959 ganharam uma batalha e Batista se exilou em São Domingos. A partir deste exílio, Cuba se torna um país comunista comandado por Fidel Castro. Em 1962, Kenedy fez uma denúncia contra Cuba, dizia que havia mísseis soviéticos e então foi ordenado o bloqueio naval de Cuba. A partir de então, Fidel Castro passou a trabalhar pela inclusão na América Latina para acabar com o isolamento. Por causa do bloqueio econômico, Cuba se encontrava em situação crítica. Em 1965 os revolucionários decidiram: ou apelavam para soluções políticas e econômicas ou pregariam a revolução novamente. Che Guevara optou pela segunda opção, mas como a América Latina era seu único apoio e não havendo total decisão dos revolucionários, decidiu-se que era suicídio abrandar a revolução em Cuba. Em 1968, os dirigentes cubanos sem outras alternativas diante aos revolucionários, se retraíram, mas as guerrilhas não ultrapassou o ano de 1975.

Revolução Francesa

Revolução Francesa

A Revolução Francesa começou no século XVII e iniciou a Era das Revoluções Burguesas, fez parte do movimento revolucionário global, atlântico e ocidental que começou nos Estados Unidos em 1776 passando por Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e termina na França em 1789. Teve repercussão em outros países, mas retorna a França em 1830 e 1848. A Revolução Francesa significou o fim do absolutismo e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou direitos sociais e passaram a ser respeitados.

A pré-revolução

A França no século XVIII era um país agrário. Com o início da industrialização, alguns produtos tiveram baixas nos preços estimulando seu consumo. A burguesia passou a ter voz ativa na política e discutiam os privilégios da nobreza. Os camponeses queriam se desprender de obrigações aos senhores. Já havia uma divisão de classes. O primeiro estado chamado de clero era formado por bispos, abades, padres e vigários. O segundo estado ou nobreza de toga eram pessoas descendentes da burguesia. A alta média e baixa burguesia formavam o terceiro estado. Era composta por banqueiros, financistas e empresários. A média burguesia era formada por profissionais liberais, médicos, professores e a baixa burguesia eram formadas por artesãos, lojistas e o povo. O terceiro estado era responsável por arcar as despesas, impostos e contribuições do rei, clero e nobreza. A principal reivindicação do povo era que os privilegiados do rei eram isentos das contribuições.

A revolução burguesa

Em nove de julho de 1789 foi anunciada a Assembléia Nacional Constituinte. O rei não tinha alternativa a não ser aceitar. Em doze de julho Jacques Necker (que foi o ministro que convocou a assembléia dos estados gerais com o objetivo de fazer o terceiro estado pagarem os impostos que o rei, o clero e a nobreza se recusavam a pagar) se demite o que aumenta a tensão do povo. Forma-se a milícia de Paris onde o povo começa a guardar armas e a preparar barricadas. Em quatorze de julho o povo toma a Bastilha (lugar onde o rei prendia sem julgamento o povo) e a revolução se espalha por todo o país. Os camponeses invadiam cartórios e propriedades da nobreza e ateavam fogo. Em quatro de agosto a Assembléia Constituinte tenta conter o movimento aprovando o fim dos direitos feudais e obrigam todos a pagarem impostos. A Declaração dos direitos do homem e do cidadão foi feita e aprovada. Foram fundamentadas nos pensamentos iluministas defendendo o direito a liberdade, igualdade e fraternidade. O rei se recusou a aprovar a declaração então o Palácio de Versalhes foi invadido. Em 1790 foi aprovada a constituição do clero, mas só ficou pronta em 1791. A constituição designava o poder executivo para o rei e o legislativo para a assembléia. O feudalismo foi abolido e votava desde então que tivesse um mínimo de riqueza. Mais tarde, o julgamento de Luís XVI dividiu a opinião pública onde os girondinos defendiam-no. O rei gilhotinou-o em 21 de janeiro de 1793. O poder da Convenção caiu nas mãos de um movimento formado pela alta burguesia, então ligados aos girondinos, fecharam os clube jacobinos. A partir daí a Assembléia foi dividida: de um lado os girondinos, à direita, os realistas e à esquerda os jacobinos e socialistas de reclamavam medidas sociais.

Primeira Guerra Mundial - História da Primeira Guerra Mundial

Introdução

Conflito militar (1914-1918), iniciado por um confronto regional entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia, em 28 de julho de 1914. Confronto que se transformaria em luta armada, em escala européia, quando a declaração de guerra austro-húngara foi estendida à Rússia em 1º de agosto de 1914. E que finalmente passaria a ser uma guerra mundial da qual participaram 32 nações: 28 delas, denominadas ‘aliadas’ ou ‘potências coligadas’, entre as quais se encontravam a Grã-Bretanha, a França, a Rússia, a Itália, e os Estados Unidos, lutaram contra a coligação dos chamados impérios centrais, integrada pela Alemanha, pela Áustria-Hungria, pelo império otomano e pela Bulgária.


O arquiduque austríaco Francisco Fernando era herdeiro e sobrinho de Francisco José I, imperador da Áustria. Sua esposa, a condesa bohemia Sofía Chotek, e ele foram assassinados pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip em Sarajevo. Este incidente desencadeou a I Guerra Mundial. A causa imediata do início das hostilidades entre a Áustria-Hungria e a Sérvia foi o assassinato do arquiduque Francisco Fernando de Habsburgo, herdeiro do trono austro-húngaro, cometido, em Sarajevo no dia 28 de junho de 1914, por um nacionalista sérvio. Entretanto, os verdadeiros fatores determinantes do conflito foram: o espírito nacionalista que crescia por toda a Europa durante o século XIX e princípios do XX e a rivalidade econômica e política entre as diferentes nações, o processo de militarização e a corrida armamentista que caracterizaram a sociedade internacional dos últimos anos do século XIX, raiz da criação de dois sistemas de alianças que se diziam defensivas: a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente. A primeira nasceu do pacto firmado entre a Alemanha, Áustria-Hungria e Itália contra a ameaça de ataque da França. A Tríplice Entente era a aliança entre a Grã-Bretanha, França e Rússia para contrabalançar a Tríplice Aliança. O assassinato do Arquiduque austríaco teve sérias repercussões. Diante da ineficácia das gestões diplomáticas, a Áustria declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914. A Rússia respondeu, mobilizando-se contra a Áustria, e a Alemanha lhe declarou guerra em 1º de agosto. As tropas alemãs cruzaram a fronteira do Luxemburgo, em 2 de agosto, e no dia seguinte, 3 de agosto, a Alemanha declarou guerra à França. O governo britânico declarou guerra à Alemanha no dia 4 de agosto. A Itália permaneceria neutra até 23 de maio de 1915, quando, então, declarou guerra à Áustria-Hungria. O Japão declarou guerra à Alemanha em 23 de agosto de 1914 e em 6 de abril de 1917 os Estados Unidos fizeram o mesmo.


1914-1915: A Guerra de Trincheiras

Em uma das campanhas mais custosas e trágicas da I Guerra Mundial, as forças britânicas, francesas, australianas e neozelandesas desembarcaram em Gallípoli, a 25 de abril de 1915, para tentar invadir a Turquia e capturar o estreito de Dardanelos. A ineficácia do comando aliado e a resistência dos turcos, comandados por Mustafá Kemal (o futuro presidente da Turquia, Kemal Atatürk), provocou um cruel confronto. As baixas de ambos os lados atingiram mais de 50% das tropas destacadas. As divisões Anzac se viram especialmente danificadas e esta campanha passou a simbolizar, na Nova Zelândia, a arrogância, crueldade e inaptidão britânicas. Os aliados se retiraram finalmente durante os meses de dezembro de 1915 e janeiro de 1916. As operações militares na Europa se desenvolveram em três frentes: a ocidental ou franco-belga, a oriental ou russa e a meridional ou sérvia. Posteriormente, surgiriam novas zonas de combate com a intervenção do império otomano, da Itália e da Bulgária. Na frente ocidental, o plano inicial da estratégia alemã era derrotar rapidamente a França, no oeste, com uma ‘guerra relâmpago’, enquanto uma pequena parte do exército alemão e todas as forças austro-húngaras conteriam, a leste, a invasão russa. No outono de 1914 a queda da capital francesa parecia tão iminente que o governo francês se transferiu para Bordeaux. Porém os franceses, comandados pelo general Joseph Joffre, cercaram Paris e atacaram o exército alemão. Na primeira batalha do Marne (de 6 a 9 de setembro), os franceses conseguiram deter o exército alemão. No entanto, no fim de 1914, os adversários ainda estavam entrincheirados, cada um em suas linhas de frente que se estendiam da Suíça ao Mar do Norte. No decurso de três anos poucas modificações ocorreram nestas linhas, o que faria da luta uma guerra de trincheiras ou de ‘exaustão’. Os russos assumiram a ofensiva, na frente oriental, no início da guerra, mas foram detidos pelos exércitos austro-alemães. Em 1915 estes haviam conseguido expulsar os russos da Polônia e da Lituânia e tinham tomado todas as fortalezas limítrofes da Rússia que ficou sem condições de empreender ações importantes por falta de homens e de suprimentos. Os austríacos invadiram a Sérvia três vezes ao longo de 1914, sendo rechaçados em todas. Quando a Bulgária declarou guerra à Sérvia em 14 de outubro de 1915, as forças aliadas entraram pela Sérvia. Os búlgaros derrotaram o exército sérvio e também o britânico e o francês que vieram de Salonica. No fim de 1915, os impérios centrais haviam ocupado toda a Sérvia. O império otomano entrou na guerra em 29 de outubro de 1914. Os turcos iniciaram a invasão da zona russa da cordilheira do Cáucaso em dezembro. O governo russo pediu aos britânicos que fizessem uma manobra destinada a distrair sua atenção no Estreito de Dardanelos. Porém a Campanha de Gallípoli resultou em fracasso total para as tropas aliadas.

1916: A Estagnação Continua

O triunfo obtido pelos alemães, em 1915, deu condições para eles centrarem suas operações na frente ocidental. Desencadearam a batalha de Verdun em 21 de fevereiro, mas não conseguiram conquistar esta cidade devido à contra-ofensiva do general francês Henri Philippe Pétain. Os aliados atacaram, por sua vez, na batalha do Somme, iniciada em 1º de julho, na qual os britânicos usaram pela primeira vez carros de combate modernos. E os franceses empreenderam nova ofensiva em outubro, restabelecendo a situação que existia antes de fevereiro. Quanto à situação na frente oriental, os russos atacaram os austríacos na linha que se estendia do sul de Pinsk a Chernovtsi. Apesar de não conseguirem tomar seus principais objetivos, o ataque russo levaria a Romênia a entrar na guerra, apoiando os aliados (em 27 de agosto de 1916). As forças austro-alemães invadiram a Romênia (novembro e dezembro) que, em meados de janeiro de 1917, já estava totalmente ocupada. A atividade na frente italiana, durante o ano de 1916, esteve concentrada, na 5ª batalha do Rio Isonzo, e na ofensiva austríaca em Trentino. Nos Balcãs, as potências aliadas intervieram na vida política da Grécia por todo a ano de 1916, o que provocaria a criação de um governo provisório em Salonica. Eclodiram duas lutas nos Balcãs em 1916: o ataque conjunto de sérvios e italianos às forças búlgaras e alemães e uma ofensiva aliada sobre a Macedônia. Ocorreu também o confronto naval mais importante da guerra, a batalha da Jutlândia (31 de maio a 1º de junho) entre a Grande Frota Britânica e a Frota de Ultramar Alemã, que terminaria com a vitória britânica.

1917: Entrada dos Estados Unidos e o Armistício com a Rússia

A política de neutralidade americana mudou quando a Alemanha anunciou, em janeiro de 1917, que a partir de fevereiro recorreria à guerra submarina. Em 3 de fevereiro os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com a Alemanha, declarando, em 6 de abril, guerra a este país. Para enfrentar o conflito, enviou para Europa a chamada Força Expedicionária Americana (AEF), frente a qual se encontrava o general John Pershing. Várias nações latino-americanas, entre elas o Peru, o Brasil e a Bolívia apoiariam esta ação. O afundamento de alguns navios levou o Brasil, em 26 de outubro de 1917, a participar da guerra, enviando uma divisão naval em apoio aos aliados. Aviadores brasileiros participaram do patrulhamento do Atlântico, navios do Lóide Brasileiro transportaram tropas americanas para a Europa e, para a França, foi enviada uma missão médica. Em 1917 os aliados lançaram duas ofensivas, em grande escala, para romper as linhas alemães na frente ocidental. Na primeira, o ataque foi dirigido contra a linha Hindenburg, travando-se a terceira batalha de Arras. Na segunda, tentou-se atravessar o flanco direito das posições alemãs em Flandres. A batalha de Messina e a terceira batalha de Ypres terminaram sem qualquer avanço para os aliados. Por outro lado, a guerra submarina alemã fracassava em seu intento de provocar a rendição da Grã-Bretanha por meio da destruição da frota aliada. Em março de 1917 a primeira fase da Revolução Russa culminou com a implantação de um governo provisório e a abdicação do czar Nicolau II. Em setembro e outubro os alemães tomaram Riga, ocuparam a Letônia e inúmeras ilhas russas do mar Báltico. Em 20 de novembro as autoridades russos propuseram à Alemanha a cessação das hostilidades. Representantes da Rússia, Áustria e Alemanha assinaram o armistício em 15 de dezembro, cessando assim a luta na frente oriental. Os aliados sofreram vários reveses na frente italiana em 1917. As forças italianas foram obrigadas a se retirar de suas posições no rio Piave. Na frente balcânica, os aliados iniciaram a invasão da Grécia e conseguiram a abdicação de Constantino I. A Grécia declarou guerra aos impérios centrais em 27 de junho. No Oriente Médio os britânicos tomaram Jerusalém, ocuparam Bagdá em março e em setembro já haviam avançado até Ramadi e Tikrit.

1918: Ano Final

Os primeiros meses de 1918 não foram favoráveis às potências aliadas. Em 3 de março a Rússia assinou o Tratado de Brest-Litovsk, com a qual punha oficialmente um fim à guerra entre esta nação e os impérios centrais. Em 7 de maio a Romênia assinou o Tratado de Bucarest com a Áustria-Hungria e a Alemanha, às quais cedia diversos territórios. No entanto, a luta nos Balcãs, no ano de 1918, foi catastrófica para os impérios centrais. Uma força de cerca de 700.000 soldados aliados iniciou uma grande ofensiva contra as tropas alemãs, austríacas e búlgaras na Sérvia. E os búlgaros, totalmente derrotados, assinaram um armistício com os aliados. Além disso, estes obteriam a vitória definitiva na frente italiana entre outubro e novembro. A comoção da derrota provocou rebeliões revolucionárias no Império Austro-Húngaro que se viu obrigado a assinar um armistício com os aliados em 3 de novembro. Carlos I abdicou oito dias depois e a 12 de novembro foi proclamada a República da Áustria. Os aliados também puseram fim à guerra na frente turca de forma que lhes foi satisfatória. As forças britânicas tomaram o Líbano e a Síria, ocupando Damasco, Alepo e outros pontos estratégicos. A Marinha francesa, por sua vez, ocupou Beirute e o governo otomano solicitou um armistício. As tropas de elite nas colônias alemães da África e do oceano Pacífico, com exceção das que se encontravam na África oriental no fim de 1917 e durante 1918, lutaram na defensiva a maior parte do tempo. Praticamente todas se haviam rendido aos aliados no término da guerra (1918). Em princípios de 1918, os alemães decidiram chegar a Paris. Lançaram uma ofensiva, mas, apesar do avanço conseguido, na segunda batalha do Marne o avanço foi detido pelas tropas francesas e americanas. Os britânicos ganharam terreno ao norte da França e ao longo da costa belga, e as tropas francesas e americanas chegaram ao Sudão em 10 de novembro. A linha Hindenburgo já estava completamente destroçada. Em conseqüência da derrota do exército alemão, a frota alemã amotinou-se, o rei da Baviera foi destronado e o imperador Guilherme II abdicou em novembro, fugindo para os Países Baixos. No dia 9 deste mesmo mês foi proclamada, na Alemanha, a República de Weimar, cujo governo enviou uma comissão para negociar com os aliados. Em 11 de novembro foi assinado o armistício entre a Alemanha e os aliados, baseado em condições impostas pelos vencedores. O Tratado de Versalhes (1919), que pôs fim à guerra, estipulava que todos os navios aprisionados passassem a ser de propriedade dos aliados. Em represália a tais condições, em 21 de junho de 1919, os alemães afundaram seus próprios navios em Scapa Flow. As potências vencedoras permitiram que deixassem de ser cumpridos certos itens estabelecidos nos tratados de paz de Versalhes, Saint-Germain-en-Laye, Trianon, Neuilly-sur-le-Seine e Sèvres, o que provocaria o ressurgimento do militarismo e de um agressivo nacionalismo na Alemanha, além de agitações sociais que se sucederiam em grande parte da Europa.


A economia da Revolução Fracesa

Naquela época, a principal atividade econômica na França era a agricultura: aproximadamente 80% da população viviam e trabalhavam no meio rural.
Durante a metade do século XVIII, uma grande parte da população passava fome. Tudo porque os pesados impostos empobreciam o povo.
Essa difícil situação agravava-se ainda mais quando ocorriam secas prolongadas ou inundações. Como na década de 1780 tais os fenômenos foram freqüentes, ocorrem várias crises de abastecimento.
Outra atividade que passava por crise, era a atividade comercial. A indústria, por sua vez, vinha sendo prejudicada pelas regulamentações mercantilistas impostas pelo governo, pela pobreza da população e pelo tratado que a França assinou com a Inglaterra em 1786. Por esse acordo, os tecidos ingleses ganharam o direito de entrar na França sem ter diretamente com as manufaturas francesas e causando a falência de muitas delas.

O Nazismo

As eleições nacionais de 1919 marcaram uma derrota parcial dos social-democratas, considerados responsáveis pela fome que se alastra na Alemanha. Para manterem-se no poder, aliaram-se aos católicos e aos burgueses liberais.
Em 1919, foi fundado o Partido Nazista, que teve como chefe Adolf Hitler, austríaco que lutara no exército alemão. No mesmo ano, foi votada a nova Constituição da Alemanha. Estabelecia uma federação de 23 Estados, que passavam a ter uma Constituição democrática, enviando seus delegados a uma Assembléia Nacional. O Reichrast.
O presidente da República seria eleito por sete anos mediante voto direto universal. Tinha por função comandar o exército, indicar os ministros, dissolver o Reichstag se necessário e convocar novas eleições.De 1919 até 1929, a chamada República de Weimar enfrentou enormes dificuldades. Apesar das reformas trabalhistas que limitavam o tempo de trabalho a oito horas e de um conselho de patrões e empregados criado para orientar a política econômica do país, a miséria e a fome orientar a política econômica do país, a miséria e a fome abatiam-se sobre a Alemanha em conseqüência da contínua desvalorização monetária, provocada por necessidade de pagar as repartições de guerra aos aliados franceses tornou a situação ainda mais crítica. Em 1923, a inflação era galopante.
Hendenburg foi eleito presidente em 1925, substituição a Ebert, falecido. A recuperação da Alemanha era bem frágil. A crise econômica mundial de 1929 demonstrando esse fato, pois permitiria a ascensão ao poder do líder do Partido Nazista, Adolf Hitler. Ele se utilizou do descontentamento dos alemães com o governo para obter mais adeptos. O Partido Nazista imitou o Partido Fascista: tinha tropas de choque e empregava métodos violentos contra socialistas, comunistas e judeus, além de perseguir sindicatos e jornais.
Em 1923, a França invadiu o centro industrial da Alemanha. Para forçar sua retirada, o governo alemão incentivou a greve na região e passou a pagar parte dos salários, aumentando a inflação. O desespero aumentou o número de adeptos do Partido Nazista. Hitler iniciou então uma revolução em Munique, mas fracassou, e ficou preso por alguns meses. Ele afirmava que os lemas eram superiores em termos raciais, e que o nazismo deveria conduzir o mundo.
Pregava a necessidade de se manter a pureza da raça ariana, eliminando de se manter a pureza da raça ariana, eliminando os judeus da Alemanha. Os judeus eram acusados de capitalistas, que enfraqueciam a Alemanha. Quando Hitler chegou a poder, utilizou-se de suas tropas de choque para se livrar de adversários políticos. E em 1932 elegeu 230 deputados de seu partido. Em 1934, morreu o presidente alemão. Hitler, que assumiria em 1933 como primeiro-ministro, impôs uma ditadura violenta.
Pessoas de destaque da oposição foram enviadas para campos de concentração. Todos os estados ficaram centralizados pelas ordens de Hitler. Os judeus perderam a cidadania e passaram a ser perseguidos. Todos eram obrigados a exercer a doutrina nazista.